Entenda mais sobre essa doença que assusta a tantos tutores
A gente sabe o quão aflitivo é ver que as coisas não vão muito bem com nossos pets. O comportamento deles muda, os tutores ficam confusos, os dias passam e não parece haver melhora.
Diante de uma convulsão, a experiência pode ser ainda mais desesperadora. Por isso, preparamos este artigo para esclarecer sobre a epilepsia, doença cuja principal característica é a crise convulsiva, e mostrar a importância do tratamento para a qualidade de vida do animal.
Em caso de diagnóstico da doença, em que se busca compreender o problema, pretendemos também informar e contribuir para que, neste momento, o cuidado responsável possa ser garantido.
O que é epilepsia?
A epilepsia é uma doença intracraniana caracterizada por convulsões que se repetem ao longo da vida do animal. Tais convulsões podem ocorrer com ou sem perda da consciência e as características delas é que vão dizer qual o tipo da doença.
Ela pode ser: idiopática ou primária, quando a causa da crise convulsiva não é determinada e o paciente não apresenta alteração em exames neurológicos; sintomática ou secundária, quando há alteração em exames neurológicos e laboratoriais.
Além dos dois tipos acima, a epilepsia pode ser criptogênica, quando não há alteração nos exames, mas existe suspeita de doença intracraniana que não pôde ser confirmada.
A epilepsia idiopática é a mais comum e embora a causa não seja totalmente desvendada pela medicina veterinária, indícios apontam a hereditariedade genética como meio de perpetuação da doença.
As crises tendem a ocorrer no período da noite e duram, mais ou menos, entre 1 e 2 minutos. A regularidade com que ocorrem vai depender do tipo da doença, da idade do animal e do tratamento ao qual ele está submetido, podendo ser de semanas a meses. O mesmo pode ser dito da intensidade.
Nos cães, os primeiros casos tendem a acontecer entre os 6 meses e os 3 anos de idade. Nos gatos, o início das crises pode ser observado também por volta dos 3 anos.
Nem toda convulsão, no entanto, é resultado da epilepsia. Outros problemas podem favorecer sua ocorrência, por isso é importante que o tutor observe a crise, leve o pet ao veterinário e realize os exames necessários.
Quais os sintomas da doença?
A principal forma de um tutor perceber a doença é quando o pet passa por uma crise. No intervalo entre uma e outra, o animal não costuma apresentar qualquer alteração.
A crise epiléptica pode ser categorizada como parcial simples e complexa. Na primeira, não há perda da consciência, na segunda, há diminuição ou perda.
Em ambas, o que acontece é a alteração da atividade motora de diversos músculos, como espasmo das pernas, cabeça, etc., de forma rápida e contínua, com ou sem salivação, micção e defecação.
As crises também podem ser generalizadas, seja pelo agravamento de uma crise parcial ou não. Nestes casos, elas envolvem o corpo todo, ocorre a perda da consciência, podendo haver excesso de saliva, micção e defecação.
Antes de ter uma crise epiléptica, os animais tendem a ficar agitados, procurar pelo tutor ou, ao contrário, esconder-se. Após a crise, eles costumam voltar ao normal gradativamente.
Cabe ao tutor observar as crises e descrevê-las ao médico veterinário: anotar sua duração, a ocorrência de mudanças em suas características, se há relação delas com alguma atividade específica, etc.
Como tratar a epilepsia?
Antes de tudo, é importante salientar: a epilepsia não tem cura. Mas não há motivo para desespero, isso apenas nos dá uma noção de como a doença deve ser encarada.
O comprometimento do tutor deve ser constante.
Tratar a epilepsia requer medicamentos que controlam a ocorrência e a intensidade das convulsões. Eles ajudam na qualidade de vida do animal.
No entanto, não são todos os bichinhos que precisam fazer uso dos remédios. Quando os casos são esparsos e leves, monitorar o pet e auxiliá-lo nas crises é o suficiente.
Quais cuidados tomar? Como as convulsões fazem com que o gato ou o cachorro percam o controle do corpo, é importante que a atenção do tutor seja redobrada em locais com escadas, plataformas ou piscinas.
E uma vez que a ocorrência de epilepsia está ligada a fatores genéticos, deve-se evitar o cruzamento de pets que sofram com a doença. A castração, benéfica à saúde animal em diversos aspectos, pode ser a melhor solução também nesses casos.
Contudo, o mais importante é: manter sempre a calma.
A epilepsia não é contagiosa, nem impede que o seu estimado companheiro tenha uma vida normal, com direito a brincadeiras, contato com outros animais, passeios, etc. Ele só precisa de um pouco mais da sua atenção. Dê isso a ele.
Conte com o Safari Diagnóstico!
A realização de exames laboratoriais é muito importante para o diagnóstico da epilepsia, pois esclarece sobre a condição do pet e elimina a possibilidade de outras doenças com as mesmas características.
O Safari trabalha diretamente com médicos veterinários e conta com uma equipe altamente capacitada para auxiliar os profissionais no tratamento de seus pacientes.
Se você é um tutor, converse com o veterinário do seu pet. Os exames podem ser desconfortáveis para alguns animais, portanto a confiança no laboratório faz toda a diferença!
Se, por outro lado, você é um veterinário e busca por um serviço de qualidade, fale conosco. O nosso amor pelos animais é o que nos faz tão comprometidos com a nossa profissão!